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A Alma do Tempo
O tempo é um rio que não se vê,
Flui em silêncio, mas não se esconde. As horas se esvaem como areia fina, E em cada grão, um universo se esconde. Nos rostos, o reflexo das estações, No olhar, a marca das passagens. Cada segundo, uma escolha, Cada suspiro, um mundo de distâncias. A alma, perdida em suas buscas, Ergue pontes entre o ontem e o agora, E em seus passos, não há retorno, Apenas a estrada que se desdobra em memória. Somos poeira de estrelas, Tecidos no espaço de um suspiro. E ainda assim, buscamos sentido, Na curva invisível do infinito. A verdade, talvez, seja essa: O tempo não se perde, apenas se transforma. E nós, no caminho, somos fragmentos Do que fomos, do que seremos, E de tudo o que nunca soubemos.
Edna Maria
Enviado por Edna Maria em 01/02/2025
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