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Para quem sente demais
Você que escuta o vento, entende o sussurro das folhas,
que chora com o riso dos outros e ri com a dor das estrelas, sabe que o mundo é um mar de sentidos, um lugar que queima e acalma, onde cada toque é um universo e cada olhar, uma eternidade. Você que carrega no peito a pele do mundo, que percebe as cores nas sombras e os cheiros na ausência, não tema essa vastidão que te habita — é nela que mora a tua força, tua arte, teu verbo. Ser sensível é ser ponte entre o visível e o invisível, é dançar na linha tênue do sentir, é transformar cada lágrima em poema, cada medo em canção, é ser luz que ilumina o escuro sem medo de se revelar. Então, vai, alma inquieta, não te escondas, porque no teu sentir profundo está a revolução, o amor que cura, a beleza que não se mede, o poder sublime de ser inteiro — mesmo na dor, mesmo na leveza.
Edna Maria
Enviado por Edna Maria em 16/05/2025
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