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O Canto da Minha Alma
Sou leve como brisa que acaricia o mar,
mas carrego saudade que insiste em ficar. Realização é semente que brota devagar, fruto das lutas, do amor, do caminhar. Perdi pedaços, sim, e ardeu no peito, arrependimento veio, sombra de respeito. Mas nos encontros reencontrei a luz, cada abraço, um recomeço que seduz. Me escasco, me mostro, me exponho sem medo, na pele aberta encontro meu segredo. É na vulnerabilidade que me fortaleço, na queda, no caos, me reconheço. Nunca falei tudo, só deixei pistas, nas entrelinhas guardo minhas conquistas. Palavras são véus, sussurros sutis, um convite ao olhar que é mais que aprendiz. Entrelinhas da alma, toque espiritual, um segredo divino, um amor imortal. Sinto demais, e isso é fogo e cura, ser sensível é ser pura ternura. Essa sou eu, alma em expansão, poeta, guerreira, em constante criação. Cada verso meu é pedaço de mim, um caminho aberto, um começo sem fim.
Edna Maria
Enviado por Edna Maria em 16/05/2025
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