![]() |
![]() |
![]()
O QUE SOBROU DO AMOR QUE FUI
Talvez eu tenha te amado
no tempo errado, na curva da vida onde eu ainda não sabia ficar. Você sorria fácil, e eu tropeçava nas promessas, feito quem aprende a andar num chão que não perdoa passos incertos. Mas, olha, eu guardei seu riso, como se fosse relíquia de santo intocável, mas presente em cada oração que não fiz. Se eu pudesse te reencontrar, não pra reatar, mas pra te olhar com calma, sem pressa de caber nos seus planos, e te dizer: obrigada por ter sido abrigo, mesmo quando eu era tempestade. Porque o amor que viveu na gente não foi desperdício. Foi jardim fora de época, mas ainda assim, flor. Hoje eu ando mais leve. Levo seus olhos comigo não como saudade, mas como mapa — do que fui, do que senti, do que ainda acredito. #PoesiaQueEcoa #VersosQueResistem #amor #EdnaMaria #dinhainocente
Edna Maria
Enviado por Edna Maria em 21/05/2025
Copyright © 2025. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
|
![]() |
Site do Escritor criado por
Recanto das Letras
|
![]() |